Refrescar

 Se bem se lembram, as nossas amigas e os nossos amigos da Nobel International School Algarve, tinham-nos convidado a conhecer um projeto que eles estão a desenvolver "A Natureza responde".

A natureza responde

Nós aceitámos um dos desafios deste projeto,  "Refrescar", e hoje partilhamos convosco o que fizemos e o que aprendemos. 

Nós queríamos saber:

  • Por que razão é na primavera que temos mais flores?
  • Como é que uma flor abre?
Tal como os nossos amigos nos propuseram, começámos por ver este filme. É em inglês, mas tem imagens fantásticas e com ajuda dos adultos...



Foi assim que aprendemos que na Primavera temos mais flores porque há mais luz do sol, chuva e as plantas precisam de água para viver e crescer, mas também a usam para se movimentarem!

Por exemplo, já todos vimos o que acontece a uma planta quando está muito seca...


Mas depois, quando a regamos...


É que as plantas, embora não tenham músculos para se movimentarem como nós temos, usam a água para fazer mexer algumas das suas partes... como os caules, abrir as flores...

Faltava ainda aprendermos como é que uma flor abre.

Para isso resolvemos fazer a experiência que as nossas amigas e os nossos amigos da Nobel International School Algarve nos tinham proposto.

Para realizar esta atividade experimental utilizámos flores de papel que nós próprios recortámos, o que tornou esta atividade muito divertida.

Usámos materiais bem simples com uma bacia,  água,  vários tipos de papel, canetas e lápis

Ainda antes de fazermos as nossas flores e de as colocar na água, levantámos hipóteses sobre o que lhes iria acontecer quando se molhassem! 
  • A flor vai cair; as pétalas vão cair e a flor vai desmontar-se; 
  • Se espremermos vai deitar água;
  • A flor vai abrir; vai desfazer-se em bocadinhos;
  • Vai-se molhar, ficar mole e rasgar; 
  • Vai ficar molhada e cinzenta; 
  • Vai ficar molhada e depois vai ficar mole;
Registámos as nossas ideias!

Depois, pusemos mãos à obra. Desenhámos e recortámos flores. 

Alguns de nós quiseram pintar com canetas e outros com lápis. Outros ainda escreveram o seu nome ou a primeira letra dele.

De seguida, foi só dobrar as pétalas uma a uma, por cima do círculo que tínhamos desenhado no centro.

Com cuidado, cada um colocou a sua flor na bacia com água e observou o que aconteceu!


O efeito foi bem bonito e divertido. Querem ver?


Foi então que o Pedro sugeriu: “E se usássemos aquele saco de plástico?" Depois surgiram outras ideias de materiais a utilizar, tais como o cartão e o papel de seda.


Comparámos o tempo que as flores de materiais diferentes levavam a abrir.

Conversámos sobre o que tínhamos observado e completámos os registos que tínhamos feito com as nossas previsões iniciais.



O papel é feito de fibras prensadas. Quando o papel absorve água as suas fibras expandem-se e desta forma a flor de papel é obrigada a abrir as suas pétalas. 

É algo semelhante que acontece com as flores verdadeiras. Como já dissemos, as plantas também usam a água que absorvem para fazer as flores abrirem. 

Mas nós tínhamos também estado muito atentos ao tempo que as nossas flores demoravam a abrir. No início, cada um de nós até tinha feito previsões, que registámos, sobre quais é que iriam abrir em 1º lugar, em 2º lugar, em 3º lugar ... No final, fizemos o registo daquilo que realmente tinha acontecido. 



Concluímos que o tempo que as flores levam a abrir depende do tamanho da flor e do material utilizado. Quando as flores são feitas com o mesmo material, as maiores levam mais tempo a abrir.

Também descobrimos que as flores de plástico não abrem. O plástico não absorve a água.

No final, quisemos ainda observar papel com o nosso microscópio.


Fazer experiências é fantástico!