Todas as meninas e todos os meninos são construtores de conhecimento e de cultura,
são curiosos,
competentes,
criadores,
participativos,
pensam... sentem... e questionam!
são curiosos,
competentes,
criadores,
participativos,
pensam... sentem... e questionam!
Um dia surgiu a questão "O que é a sombra?"...
e com ela nasceu uma Oficina da luz que percorreu todas as salas dos nossos jardins de infância.
Procurou-se assim que as 215 crianças que frequentam o pré-escolar do AERA pudessem ...
- compreender que a sombra é a ausência parcial de luz;
- compreender e identificar diferenças e semelhanças entre diversos materiais, relacionando as suas propriedades com os objetos feitos a partir deles;
- identificar e classificar materiais em transparentes, translúcidos e opacos;
- observar a reflexão da luz;
- compreender que um objeto que reflete a luz não é uma fonte de luz;
- cooperar uns com os outros no processo de aprendizagem
- e desenvolver capacidades expressivas e criativas.
Tudo começava com as suas sombras ...
E foram lançados muitos desafios!
Querem saber quais?
Foram muitas as propostas!
Até conseguiram mexer o corpo sem que a sombra se alterasse!
Não foi fácil, mas experimentando o erro foram criando alternativas para os resolver!!!
Como tiveram a oportunidade de ver no filme, depois da brincadeira com as sombras a oficina da luz continuou com o Teatro de Sombras Chinesas da história "O Cuquedo"!
Para que todos os que nos visitam possam conhecer também esta história, aqui fica a versão do Rodrigo e do Gustavo R!
E registos da história que algumas meninas e alguns meninos também fizeram!
No final do espetáculo do Cuquedo, em grande grupo, conversaram sobre o que tinham vivido e partilharam com os amigos aquilo que já sabiam, ou julgavam saber, sobre a luz.
Afinal, não tinham conseguido adivinhar qual era a cor dos animais da história pois apenas tinham visto as suas sombras, mas repararam que os olhos do personagem principal, o Cuquedo, eram vermelhos.
Porque seria? Será que nem todos os objetos e materiais fazem sombras como aquelas que tinham conseguido fazer com o corpo? Era preciso investigar.
Decidiram ser cientistas e descobrir o que a luz faz sobre as coisas!
O Rafael F. disse logo que os cientistas para aprenderem têm que ter um plano!
E porque é tão importante, já nestas idades, que se comecem a apropriar progressivamente do processo de desenvolvimento da metodologia científica, começaram por pensar sobre o que iria acontecer se iluminassem com uma lanterna estes objetos.
Registaram as hipóteses levantadas numa tabela.
Quando, por hipótese, consideravam que a luz não ia conseguir atravessar determinados objetos, os opacos, esses eram assinalados na coluna da caixa de fósforos (vazia!). |
Quando julgavam que a luz ia conseguir atravessar um pouco alguns desses objetos, os translúcidos, assinalavam-nos na coluna do papel celofane (utilizado para os olhos do Cuquedo) |
Sendo fundamental que as crianças tenham a oportunidade de participar nas decisões sobre o seu processo de aprendizagem, a oficina da luz foi dinamizada de forma a fomentar a reflexão/avaliação
e garantir a possibilidade de escolha individual das experiências de aprendizagem a realizar...
... com Projetores ...
... com Retroprojetores ...
... com Caixas de Luz ...
... e com Lanternas ...
Muito ficou por contar!
Durante a oficina desenvolveu-se um processo de avaliação formativa que assentou:
- na curiosidade e vontade de participar reveladas pelas crianças;
- nas suas respostas às questões e desafios lançados;
- nas ideias expressas sobre o que pensavam que iria acontecer no decurso das experiências;
- nos registos em grande grupo das descobertas feitas...
Depois da oficina, com cada grupo, foram ainda realizados outros momentos de reflexão sobre o que havia sido vivido.
Estes foram alguns dos registos de avaliação produzidos.